Estações de Tratamento de Efluentes Industriais da COMPACTA SANEAMENTO possuem modelos versáteis e adaptáveis para tratar efluentes gerados em indústrias variadas. Os módulos de tratamento são rearranjados, proporcionando a melhor solução para cada tipo de efluente. Entre os módulos de tratamento ofertados temos as seguintes opções:
Os sistemas de gradeamento tem como função remover os sólidos grosseiros, podendo ser manuais ou mecanizados. Os modelos mecanizados oferecem maior conforto operacional, quando comparados com modelos manuais. A peneira estática utiliza sistema de limpeza manual. As peneira autolimpante, grade mecanizada tipo esteira filtrante e grade mecanizada tipo múltiplos rastelos são pré-tratamentos mecanizados. Cada tipo de gradeamento será adequado para cada tipo de efluente, variando de acordo com a vazão, teor de gordura e tipos de sólidos.
Módulos de Tratamento Primário
UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
É um reator anaeróbio de fluxo ascendente de alta eficiência. Atua reduzindo de modo expressivo o teor de carga orgânica e os sólidos suspensos dos efluentes. Nesse equipamento ocorre a decomposição da matéria orgânica através do processo realizado por micro-organismos anaeróbios. O biogás é um subproduto do processo tratado por filtros ou através da queima.
Decantador Primário
Nessa etapa de tratamento primário é realizada a separação dos sólidos sedimentáveis. Os sólidos são depositados no fundo do tanque pela ação da gravidade, formando o lodo que será digerido e adensado, quando em excesso é desidratado e descartado. O clarificado formado é encaminhado para etapas subsequentes do tratamento.
Lagoa Aerada
Nesse processo a oxigenação do efluente é propícia à formação das colônias de bactérias aeróbias. A principal função da lagoa aerada é a decomposição da matéria orgânica, reduzindo de modo efetivo o parâmetro DBO. Devido ao alto grau de agitação, os sólidos não sedimentam nessa etapa, sendo necessário um tratamento posterior para removê-los.
Flotador por Ar Dissolvido
Eficaz na remoção de sólidos suspensos, óleos e graxas, entre outros poluentes. Nesse processo físico-químico, as microbolhas de ar geradas pelo equipamento se unem aos poluentes previamente floculados. Um lodo flotado, formado pelas microbolhas agregadas ao poluente, é então formado na superfície do equipamento. Através da raspagem, o lodo é encaminhado para um processo de desidratação. O líquido clarificado, livre de materiais em suspensão, é então encaminhado para a próxima etapa de tratamento.
Módulos de Tratamento Secundário
Flotador por Ar Dissolvido
Como tratamento secundário, o flotador por ar dissolvido atua principalmente na remoção dos sólidos suspensos, servindo como um polimento para a etapa precedente.
Filtro Aerado Submerso
Tratamento Biológico por via Aeróbia, o FAS realiza a filtração do efluente através dos microrganismos que formam um biofilme no leito filtrante. Através da filtração biológica ocorre a remoção de matéria orgânica e nutrientes contidos no efluente. Ar é injetado no interior do equipamento através de uma série de difusores de ar, fornecendo o oxigênio necessário para a sobrevivência dos microrganismos aeróbios.
Lodos Ativados
Lodos ativados com remoção de nutrientes
Processo formado por etapas biológicas aeróbias e anaeróbias. O equipamento é compartimentado em decantador secundário e reatores anaeróbio, anóxico e aeróbio. A interação entre os compartimentos promove a redução de parâmetros como DBO, DQO, SST e nutrientes (N e P).
Módulos de Tratamento Terciário
Tanque de contato
Aplicado nas etapas finais de tratamento, nesse compartimento é dosada uma solução oxidante. Os difusores asseguram uma mistura eficaz entre o efluente e a solução oxidante e o tempo de detenção hidráulica garante que a reação de química ocorra por completo. O objetivo dessa fase é promover a desinfecção, eliminando os microorganismos patogênicos.
Módulos auxiliares
Equalizador
Promove a homogeneização do efluente, equalização das características,absorver picos de vazão e se necessário pode ser utilizado como local de correção do pH. O equalizador bombeia o efluente com a vazão ajustada para etapas de tratamento primárias, adaptando-se aos equipamentos contínuos e descontínuos.
Tanque Pulmão
A função deste tanque é manter a continuidade global do processo, sendo posicionado entre processos descontínuos e contínuos. Atua recebendo o efluente de um processo descontínuo, armazenando e controlando a vazão para que o este alimente um processo contínuo. O processo contrário também ocorre.
Prensa Desaguadora de discos
Sistema de desidratação de lodo de alta eficiência. Trata lodos produzidos por processos industriais, biológicos e tratamento de efluentes. O lodo formado, com baixo teor de umidade, reduz custos de transporte e facilita a disposição final dos resíduos.
Automação
O grau de automação pode ser otimizado de acordo com a complexidade dos efluentes a serem tratados. O uso de CLPs permite a reprogramação dos sistemas de acordo com as necessidades do processo. Com isso é possível realizar o controle de nível, vazão e sistemas de dosagens. O IHM é uma central que permite o acompanhamento in loco dos dados fornecidos pelos CLPs. A aplicação da telemetria permite realizar o acompanhamento do sistema a distância e em tempo real de modo centralizado. Ambas as centrais são utilizadas para acompanhamento de parâmetros essenciais como vazões, nível de tanques, pH, temperatura, cloro e outros. Além do acompanhamento dos parâmetros, também é possível programar o equipamento para realizar o ajuste desses parâmetros de modo remoto